sábado, maio 07, 2011

 

Outro dia li que surgem 150 mil blogs por dia no mundo. E parece que isto vai aumentar por conta dos chineses e até mesmo dos 45 milhões de brasileiros que saíram da pobreza. Dentro dessa metamorfose histórica, está aí o LITERACIA feito por essa batalhadora Ana Merij, que tem acumulado trunfos e triunfos.
                   É uma proeza, seja pela diversidade de colaboradores, seja pela universalidade de sua audiência. Sobretudo, porque é um blog que visa também a aproximar a comunidade de língua portuguesa tão separada por mares e indiferenças várias.
                   Vai em frente, Ana, que os 31 mil leitores existentes sejam um estímulo, que esses 30 países presentes na sua página continuem a dialogar entre si e que assim o Brasil se abra mais para o mundo.

         Affonso Romano de Sant' Anna
  

sexta-feira, maio 06, 2011


Liberdade de expressão e controle de censura: fiquemos de olho!
Eis a edição de aniversário de Literacia.
Reconhece-se, a toda evidência, a valorosa contribuição à cultura, educação e porque não dizer, ao lazer de milhares de pessoas, em meio a destacável condução da organizadora e elogiável contribuição de notáveis e desconhecidos, com seus belos artigos, poesias, textos, relatos, reflexões, inspirações, enfim, exteriorização condensada da vida humana!
Assim, não obstante ser momento de festa, eis que, para que momentos como esse se perdurem e instrumentos como Literacia possam seguir seus caminhos livremente, entendo destacar a necessidade diária de vigilância frente as tentativas de censura que pairam, atualmente, em nosso país.
Nossa pátria está a atravessar nebuloso período de censura, sob vestes de proteção à intimidade e dignidade da pessoa.
A Constituição Federal estabelece, de forma expressa, no título “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, que “é livre a manifestação de pensamento” (art. 5º, IV) e que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística” (art. 220, § 2º).
Porém, o que se percebe em dias atuais, é que sob pretexto de visar a garantir o direito à intimidade, está a haver excesso na proibição, por intermédio de decisões judiciais, com censura a uma variedade de livros, textos jornalísticos, notícias televisivas, matérias radiofônicas e até mesmo publicações on line.
Por que não se valer, caso haja excesso, do próprio texto da Constituição, ao invés de 'liminarmente' e 'sem ouvir a parte contrária' já ir cerceando o direito da sociedade à informação?
Diz a CF: 'é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano moral, moral ou à imagem'.
Mas, ao invés da discussão, melhor censurar!
Essa maré de decisões judiciais corre a galope, cabeça a cabeça, com a vontade do governo em estabelecer a chamada “regulamentação de mídia”.
Regulamentação? Em que termos? Em que forma? Em que abrangência? Por meio de que processo? Por meio de quais legitimados?
Já escrevi - certa vez - acerca da atenção que a população deve ter com essa postura ‘governamental’, já que, sabendo que a figura do Estado age, até mesmo por ser constantemente regida por grupos e seus interesses, seguindo praticamente uma ‘vontade própria’, tem-se que deixar que esse ‘ente de direito público’ proceda à essa regulamentação, será o mesmo que aceitar a figura do Estado ditador e autoritário, típico de sistemas fascistas e – claro – distantes do ditame da Constituição Federal de 1.988.
É preciso haver muita, repito, muita atenção a todo esse processo de discussão para que, acima de tudo, realmente haja tal debate!
A atividade de mídia é hoje, a toda evidência, um dos maiores expoentes do Regime Democrático de Direito.
Desse modo, seria verdadeira antítese, haver uma regulamentação, à revelia de um processo de natureza democrática.
Com a tendência nacional de manipulação das informações pelo Estado e uso da máquina para propósitos pessoais, é importante que tal processo, além de democrático, seja amplamente esclarecido, divulgado, publicado e acessado.
Qualquer ação isolada, restrita, unilateral, fechada, obscura, não transparente e tomada ao arrepio das liberdades apregoadas pela Carta Magna, além de ensejar repulsa pelos órgãos de fiscalização, devem ser execrada pela sociedade e pelos próprios meios de mídia.
Se você está a ler esse texto, certamente quer continuar a ter a liberdade de poder ter acesso a pensamentos, a exposições, relatos, notícias e, claramente, a possibilidade de questionar, criticar, elogiar, divulgar ou até mesmo rechaçar; mas, vale sempre lembrar, tudo isso já é possível pelos meios já previstos em lei.
Vale lembrar que até mesmo no chamado período do "Brasil Império", havia maior liberdade de opinião que nos dias atuais!
Aos interessados, sugiro pesquisa em sites especializados de história ou mesmo em sites de busca, para conferir que o próprio Imperador D. Pedro II, ainda que constantemente alvo de críticas pela imprensa da época e objeto de caricaturas risíveis (com pedido diário de fim da monarquia), jamais mandou prender seus autores ou mesmo determinou a retirada das matérias ou impediu sua divulgação...
Por isso, comemoremos a data para Literacia...mantendo-a viva, sob olhares vigilantes, leituras diárias e divulgação contínua!
Fernado Zaupa ,Promotor de Justiça , em Campo Grande Mato Grosso do Sul


quinta-feira, maio 05, 2011

                              O PODER DE TRANSFORMAR



                                                                              Maria João Oliveira
          

 A Revista Literacia, desde o seu primeiro número, busca a Justiça e a Verdade, não apenas no plano abstracto e intelectual, mas em todas as áreas da vida humana. Através dos seus artigos, críticas, ensaios, estudos, contos, crónicas, poemas, etc., combate também a indiferença, que incessantemente trava  as forças inovadoras que dinamizam o avanço.
      Literacia é também um elo entre países de Língua Portuguesa, e proporciona ao leitor uma fusão transformadora de horizontes, à medida que desenvolve competências de análise e de reflexão, à medida que pensa a nova Escola que urge construir, à medida que denuncia, corajosamente, a opressão, a barbárie, a alienação, a hipocrisia, a corrupção. Na verdade, esta Revista não se submete aos saberes dominantes, nem aos poderes instituídos. Sócrates, “o moscardo que picava Atenas”, deu o exemplo e não é por acaso que, desde a sua época até à actualidade, muitos têm sofrido críticas e restrições por parte do poder dominante… E, por mais incrível que pareça, a verdade é que ainda há Eutímacos, prontos a dirigirem-se para as urnas, com a pedrinha negra (o psephos…)  na mão.
      Literacia dá também um bom contributo para a formação de uma sociedade que defenda os valores da ética aplicados ao ambiente, valores indispensáveis ao desenvolvimento humano e económico. A sensibilização para este tema é fundamental, porque urge tomar consciência de que cada um de nós tem  algo a fazer e uma palavra a dizer, sobre o que acontece, no mundo, a este respeito. Esta Revista  pensa,  criticamente, problemas que preocupam todos os homens  e desenvolve uma atitude altruísta que ajuda  a reconhecer o outro, nos seus direitos e diferenças.  Por conseguinte, poderá, ainda, ser útil na formação de uma opinião própria racionalmente fundamentada.
       A partir de 5 de Maio de 2010, data em que foi lançado o seu  primeiro número,  Literacia,  não mais deixou de denunciar  inúmeras injustiças , provocadas pela violência instituída e pela miséria moral que humilha, escraviza, mata.  “E em frente desta gente / Ignorada e pisada / Como a pedra do chão / E mais do que a pedra / Humilhada e calcada “, * Literacia  também nos alerta para múltiplas situações  desta natureza.  E o seu olhar crítico capta-as, em toda a parte do mundo. Com frequência, levanta questões que  não dizem somente  respeito a uma comunidade específica, mas a todos os seres humanos. A sua universalidade é notável e está bem presente em “Real Time” e, sobretudo, nos textos dos seus Colunistas. Textos perante os quais, o leitor poderá não ficar sossegado, a deixar correr as coisas…  Textos que se encarregam de o arrancar a esse sossego. Com razão, Maria Gabriela Llansol disse que “ninguém sabe o que a leitura pode fazer e se esse poder tem algum limite”. A função da literatura é, sobretudo, este poder de transformar. Que o diga Gene Sharp, cuja obra DE LA DICTADURA A LA DEMOCRACIA ajudou os egípcios a libertarem-se de  Mubarack. Na verdade, “são as ideias e os pensadores que detonam as revoluções”, como disse Affonso Romano de Sant´Anna, no artigo publicado, sobre esta questão, em 17/04/11, nesta Revista. O mundo precisa de verdadeiros leitores. O engenheiro egípcio Ahmed Maher é um bom exemplo.
      Muito ficou por dizer, até porque nem sempre é fácil traduzir o que se pensa e sente, perante a excelência. No entanto,  congratulo-me com a existência de Literacia e com este seu primeiro aniversário.
Pelos seus mais de 30 000 leitores, pelo conjunto de princípios que orientam a sua produção, pela excelência dos  seus Colunistas e outros Colaboradores, pela informação tão diversificada que veicula, pelas rubricas de publicação regular que  servem como pontos de referência para o leitor, obrigada, Ana Merij!
Obrigada  por esse seu generoso sonho, transformado em realidade, e  por não ter abandonado o barco, nos momentos mais difíceis. 
Obrigada a todos. LITERACIA está de PARABÉNS!

     
* Sophia de Mello Breyner, “Esta Gente”, in  Geografia, 1967.


Maria João Lopes Gaspar de Oliveira é natural de Veiros, concelho de Estremoz, distrito de Évora e reside em Coimbra. É licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Foi co-fundadora do Movimento de Acção Juvenil/Joaninha, oficializado em Julho de 1976.
     Publicou os seus primeiros poemas no Diário de Lisboa /Juvenil (suplemento literário), criado por Mário Castrim. Colaborou no “Cantinho da Juventude” (página de literatura), da revista  Modas e Bordados.  Publicou, em 1990, com Carlos de Oliveira, o livro O Natal da Avó Hortense. Em 2001, prefaciou o livro Ao ritmo da Vida, de Isabel Jardim de Campos. Participou nas seguintes antologias:
     Ferrária – Antologia Literária-III /Abril 2006–(III Prémios LiteráriosT.P.) - Edições Tribuna/Câmara Municipal de Paços de Ferreira;
      XV Jogos Florais/Edição da Câmara Municipal de Monforte (trabalhos premiados//2007);
     Antologia Um Dia de Cada Vez /2007- Edições AG /Brasil (trabalhos premiados);
     Antologia de Natal 2007/edium editores;
     Antologia Horizonte Nocturno /2008 - Edições AG /Brasil (trabalhos premiados);
     XVI Jogos Florais/Edição da Câmara Municipal de Monforte (trabalhos premiados/2008);
     Antologia Poética–Amante das Leituras/2008;
     Antologia Poética – Amante das Leituras/2009;
     XVII Jogos Florais/Edição da Câmara Municipal de Monforte (trabalhos premiados/ /2009).
 .  Prefaciou, em 2008, o livro A força de um sonho, de Maria Rita dos Santos Romão. Publicou, em Julho de 2008, o livro de contos O Polvo não sabia que o Mexilhão tinha Asas. Em Novembro de 2008, publicou o livro Não Havia Lugar para Ele (contos). Tem publicado trabalhos (prosa e poesia) em jornais, revistas e listas de literatura (Web). Tem sido premiada em concursos literários promovidos por Câmaras Municipais, associações culturais, jornais e Edições AG (Brasil).
     Exerce funções de moderadora na oficina literária “Exercitando a Prosa” (Internet).  É colaboradora permanente do semanário Tribuna Pacense. É  membro da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

quarta-feira, maio 04, 2011

Revista Literacia – Primer aniversario

La revista Literacia cumple un año. Mis felicitaciones para esta publicación virtual, de calidad.  Les deseo que cumpla muchos años. La revista Literaria es una publicación acorde a la época: dinámica, independiente,  que permite expresar las distintas manifestaciones de la cultura y por consiguiente ayuda al fortalecimiento de la democracia.
Sé lo difícil que es mantener una publicación digital, ya que también es difícil conseguir subsidios y publicidad. Por eso sé que la revista Literaria requiere un gran esfuerzo.
Deseo que Literaria cumpla muchos años más.

Cordialmente.

Araceli Otamendi
Escritora – periodista – Directora de la revista Archivos del Sur
Buenos Aires, Argentina

Breve historia del libro – Del rollo al libro digital por Araceli Otamendi*


(Buenos Aires)

Algún día habrá que escribir la historia de las revistas digitales. Hace unos años escribí una “Breve historia del libro”.
En ese artículo   señalaba los cambios en las modalidades y tecnologías para publicar libros.
De los rollos se pasó al códice, una transformación en la forma del libro. La  invención de la imprenta de Gutemberg aceleró la difusión de las ideas y experiencias de la humanidad.
Ya en otra etapa surgió el e.book y la tinta electrónica.
Actualmente, el libro editado en internet con la posiblidad de impresión a demanda ha crecido.



BREVE HISTORIA DEL LIBRO - DIFERENTES ETAPAS

 

 

 




El libro tal como lo conocemos ahora, tanto en su versión en papel y electrónica pasó por diferentes etapas y formas. No siempre los libros estuvieron al alcance de todos como en esta época y desde hace ya muchos años. Ahora podemos leer un libro en papel, llevarlo adonde se nos ocurra. También, en la denominada era de la información podemos leer libros en la computadora y podemos recibir vía Internet libros que pedimos por encargo, en apenas unos minutos. Pero no siempre fue así. El libro tiene su historia y es bueno recordarla. La historia del libro es también la historia de la escritura y la de la transmisión de la experiencia, el conocimiento y las ideas.
1.Tablitas
2.Rollos
3.El libro como lo conocemos ahora
4.El libro electrónico- el e-book
La escritura no fue invención de poetas, sino de contadores dice Alberto Manguel en el Suplemento Babelia de el diario El País del 10 de mayo de 2003. Durante una visita que el autor del artículo realizó al Museo Arqueológico de Irak en 1989. Las tablitas acababan de ser desenterradas en Siria y remontaban al segundo milenio antes de Cristo. El autor las describe como pequeñas y con pocas incisiones, cada una podría caber en la palma de una mano. Las incisiones representaban animales, cabras u ovejas. Entonces el autor pensó en la frase que da inicio a este artículo: la escritura no es invención de poetas sino de contadores.
2. Rollos
Hay un paso del rollo de la cultura antigua a la del códice. Hay textos que fueron escritos en rollos. No era fácil leer los rollos ya que implica una práctica completamente distinta a la de leer un códice. Leer un rollo impide escribir y leer al mismo tiempo. Actualmente leemos a Platón, Tucídides, Heródoto, Sófocles como si hubieran escrito códices o sus textos hubieran sido hechos para imprenta. Hay un olvido de las formas materiales que implican formas de entendimiento de los textos. En el paso del rollo al códice se trata de una transformación en la forma del libro y en el caso de Gutemberg es una transformación técnica de la reproducción de los textos.

3. El libro como lo conocemos ahora

Con la invención de la imprenta por Gutemberg el libro se hizo accesible al público en general. El libro impreso en papel aceleró la difusión de las ideas y experiencias de la humanidad.

4. El libro electrónico
El e.book:
Se trata de un artefacto de pequeño formato, similar a una agenda electrónica en los cuales es posible acumular gran cantidad de texto. Al decir de J. S. Rubin la propuesta era similar a las tablitas de arcilla con que en la Antigüedad se escribían los textos. Tiene inconvenientes tales como su fragilidad bastante mayor a la de un libro y la calidad de la lectura.

La tinta electrónica

Otra forma de sustituir el soporte tradicional del libro está dado por la tinta y el papel electrónico que intentan introducir modificaciones reconociendo las virtudes del libro tradicional. La tinta electrónica está compuesta por microesferas mitad negras y mitad blancas que en respuesta a un impulso eléctrico giran de tal modo de enseñar la cara negra o la cara blanca. Las microesferas son aplicadas sobre el papel y con el papel así producido se encuadernan pliegos que en todos sus aspectos externos son, una vez encuadernados, idénticos a un libro. Pero en el lomo de ese libro se introducen elementos de software y de hardware a través de los cuales las esferas giran enseñando la cara blanca o la cara negra. La particularidad consiste en que es posible, cambiando la fuente de información, hacer que esa obra, desde el papel, se convierta en otra obra.



Bibliografía:
MANGUEL, Alberto. Cenizas y libros, Suplemento Babelia, Diario El país, 10 de mayo de 2003
CHARTIER, Roger. Cultura escrita, literatura e historia- Conversaciones con Roger Chartier, Fondo de Cultura Económica.
DE SAGASTIZÁBAL, Leandro. El mundo de la edición de libros / Leandro de Sagastizábal, Fernando Esteves Fros, (compiladores) … [et. al.] … -- Buenos Aires : Paidós, 2002. -- ISBN 950-12-0501-0.

(c) Araceli Otamendi- Archivos del Sur


* Araceli Otamendi es escritora, periodista, directora de las revistas digitales Archivos del Sur y Barco de papel
Araceli Otamendi nació en Quilmes, Provincia de Buenos Aires.
Se graduó en Análisis de Sistemas en la Universidad Tecnológica Nacional, Facultad Regional Buenos Aires.
Es escritora y periodista. En 1994 ganó el Premio Fundación El Libro por su novela policial “Pájaros debajo de la piel y cerveza” en el marco de la XX Feria Internacional del Libro de Buenos Aires. Fueron jurados Luis Gregorich, María Esther de Miguel y Josefina Delgado.
 En 2000 publicó y presentó su Antología “Imágenes de New York – Una mirada hispanoamericana” en el Centro Español Rey Juan Carlos I (NYU) con prólogo del Prof. James Fernández parcialmente traducida al inglés.
Ha publicado cuentos, ensayos, fragmentos de novela en revistas literarias y suplementos.
Sus cuentos fueron publicados en varias antologías y algunos fueron traducidos al inglés, italiano y coreano.
En 2008 su cuento “Cartas al mediodía, a la manera de Cortázar”  se publicó en la Primera Antología de autores iberoamericanos traducida al coreano “Sube a la alcoba por la ventana”, en Seúl.
Fue Directora de talleres literarios de la Sociedad Argentina de Escritores en el período 2002-2003. También fue invitada por la Biblioteca Nacional de Chile para disertar acerca de la tradición literaria argentina.
Coordina talleres literarios y seminarios de literatura. Ha organizado y participado en numerosas mesas redondas y diálogos con escritores argentinos y de otros países en la Feria Internacional del Libro de Buenos Aires. Ha sido jurado de las Fajas de Honor de la Sociedad Argentina de Escritores, y otros concursos literarios.
Desde 2002 fundó y dirige las revistas digitales Archivos del Sur y Barco de papel (infantil). En mayo de 2010 participó en las III Jornadas Internacionales de Mujeres Escritoras en San Pablo y San José de Río Preto (Brasil) representando a la Argentina.
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